O aumento do uso de ímans na indústria automóvel

Basta um olhar mais atento para que se veja, de forma clara e inegável, a forma como os avanços tecnológicos têm feito rodar a indústria automóvel. Ao longo dos tempos, promovido por avanços científicos de valor irrefutável, esta indústria tem procurado soluções mais eficientes, menos poluentes e que se enquadrem nas necessidades dos consumidores que, por seu lado, procuram cada vez mais as novidades do mercado.
Esta procura por novas soluções tem vindo a apresentar-se de uma forma clara: cada vez mais os carros que encontramos nas nossas estradas ligam o melhor da tradicional tecnologia mecânica ao melhor dos avanços eletromagnéticos. Os ímãs para carros têm, por isso mesmo, feito parte da construção desta história automotiva, sendo, em grande medida, os responsáveis pelo funcionamento destes veículos modernos.
Ao longo do tempo, a fábrica de ímã lança-se na descoberta de novas formas de integrar o mercado automóvel. Exemplo disso é o surgimento de peças mais permanentes e com maior durabilidade, como o íman de neodímio (NdFeB), cujos usos variados vêm abrir portas à construção do futuro da indústria automóvel.

O uso polivalente dos ímãs automotivos

Gradualmente, à medida que se vulgarizam os veículos híbridos e elétricos, têm surgido cada vez mais componentes eletromagnéticos na construção de veículos e, ainda que não seja necessariamente visível a olho nu, o uso dos ímans para carros é um dos grandes potenciadores destes avanços.
Inovadores e dinâmicos, estas peças magnéticas permitem às empresas de automação a inclusão de ímans em diversos produtos automóveis. Na verdade, os materiais magnéticos têm usos tão diversificados neste sector que, num mesmo veículo, é possível encontrá-los em várias formas: sinterizados, ligados a outras partes do carro ou mesmo fundidos com determinadas substâncias plásticas.

Entre as vantagens apresentadas por este tipo de material encontra-se a gestão do espaço, a redução do peso, a maior eficácia, a redução de custos de construção e a diminuição do uso de combustíveis fósseis (e consequentemente da emissão de carbono para a atmosfera). Nascem, assim, componentes diversas do automóvel: desde caixas automáticas e semiautomáticas, passando pelo sistema de fecho dos vidros e de habitáculos, a fixação de tetos interiores e portas traseiras, os motores do limpa-pára-brisas, os detetores de movimento nos assentos e de deteção de uso dos cintos de segurança e ainda os alternadores e os sistemas relativos ao controlo de ABS.
A polivalência no uso destes ímans tem feito com que cada vez mais empresas os procurem, como recurso para a construção de um mercado automóvel eficaz, com melhor desempenho e ambientalmente consciente. A par com os usos correntes, é ainda de salientar que estão decurso, neste momento, vários estudos que tentam levar mais longe o uso dos ímans de neodímio, para criar formas mais económicas e eficazes de levar mais longe a indústria automóvel.
Totalmente integradas no mercado automóvel, estas soluções magnéticas, são um mercado abrangente e que emerge no centro da indústria automotiva, fazendo parte integrante da construção do futuro tecnológico.

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